sábado, 10 de outubro de 2015

Tchau, Balança!

O dia em que eu parei de seguir os números indicados pela balança:

Eu me lembro bem desse dia, e me lembro com espanto.

Foi bem no início do meu “tratamento”, bem quando eu “resolvi mudar”.
O meu Antes e Depois
Foi quando eu procurei a primeira nutricionista da minha vida e ela abriu a gaveta, tirou uma dieta pronta, e com poucas palavras, calculou, calculou, calculou e me apresentou um número X, mais ou menos uns oitenta e tanto, chegando aos noventa.

E com – com mais poucas palavras: “Sua meta é essa: seu peso ideal”.

Eu morreria de fome, morreria de malhar, morreria de neuras e “surtações”, morreria de culpa, eu morreria, e quem sabe, chegaria ao tal peso ideal.

Não era de um peso ideal que eu precisava naquele momento, mas sim, da alimentação ideal, do sentimento ideal, do pensamento ideal.

Eu precisava era me sentir bem!

Precisava de um caminho que não saísse fora da minha realidade.

Precisava de um caminho que me livrasse das desculpas, das enganações pra mim mesma.

Pra que dizer que vou morar numa academia? Se eu não tenho tempo pra isso, e nem gosto tanto assim?

Posso correr, e gosto de correr.

Pronto, decidi: Vou correr!

Ou - que antes de tudo - preciso é de uma geladeira cheia de comidas magras!

Não, eu preciso de um cérebro magro.

Preciso de disciplina, preciso querer, preciso resolver o que me complica, preciso organizar as ideias e pensar em metas ao alcance da minha realidade.

Sou humana, divido meu dia com outros tantos problemas, minha rotina de alimentação e vida saudável precisam caber na “bagunça” das minhas 24 horas, entre o trabalho louco, o estudo pela madrugada, a filha, a neta, a namorada, a amiga.

Minha “dieta” tem que somar e não me enlouquecer.

Mas por que essa falação toda, Anna Sílvia?

Ah, sim...

Pra dizer que não cabe na minha vida a escravidão por um número apresentado pela balança. Não cabe, não gosto, nem preciso!

O que eu quero, e hoje eu tenho, graças a leveza que a reeducação alimentar me trouxe, é a alegria de poder me sentir bem.

Olhar no espelho e dizer:

Cara, que legal! Esse é o meu ideal.

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